História

por admin última modificação 08/11/2023 14h01
Um breve texto sobre a história da Câmara Municipal de Telêmaco Borba e da Cidade de Telêmaco Borba.

História da Câmara

por Gestor da Informação - Renan Mendes publicado 12/07/2017 14h25, última modificação 27/11/2018 15h01

A primeira eleição no Município de Telêmaco Borba ocorreu dia 1º de março de 1964, em um conturbado cenário político nacional. A proclamação e diplomação dos candidatos eleitos foi feita em 19 de março do mesmo ano.

A instalação oficial da Câmara Municipal de Telêmaco Borba ocorreu em 21 de março de 1964, juntamente com a posse do Prefeito Péricles Pacheco da Silva e seu vice João Vítor Mendes de Alcântara Fernandes.

Os primeiros vereadores foram:

- Alberto Feitosa Alves

- Delord de Souza Monteiro

- Dilermando Batista

- Eliomar Meira Xavier

- Joaquim Batista Ribeiro

- Juvenal de Moura Jorge

- Melquiades Soares

- Osires Mercer Guimarães

- Zélia de Lourdes Almeida Battezati

Após a solenidade de posse dos vereadores eleitos, presidida pelo Dr. Eros Pacheco, Juiz de Direito da 17ª Zona Eleitoral, a Câmara Municipal de Telêmaco Bora se reuniu e e elegeu a primeira Mesa Executiva, sendo assim formada:

Presidente: Eliomar Meira Xavier,

1º Secretário: Delord Souza Monteiro

2ª Secretária: Zélia de Lourdes Almeida Battezati.

A primeira sede da Câmara Municipal de Telêmaco Borba ficava localizada na Rua Professora Otilia Macedo Sikorski.

Posteriormente, conforme determinava a legislação federal, no dia 13 de abril de 1964 a Câmara Municipal reuniu-se para eleger Dilermando Batista como seu primeiro Vice-Presidente. Assim, deu-se inicio a formação da Câmara Municipal de Telêmaco Borba.

Referência: Carvalho, Dinizar Ribas de. Telêmaco Borba o município: história política da capital do papel e da madeira. 1ª Ed. Curitiba. 2006. 200p.

Telêmaco Borba - A Capital do Papel

por Fabiano de Almeida última modificação 08/11/2023 14h01

Em 1941, o então Presidente Getúlio Vargas, geria um estado muito dependente de importações. A II Guerra Mundial alvoroçava o mundo e a compra de produtos estrangeiros estava tornando-se escassa e cara. Notou-se então que o país deveria ser auto-suficiente na produção de diversos itens, dentre eles, o papel.

A fabricação de papel ficou ao encargo de industriais que instituiriam as Indústrias Klabin do Paraná Papel e Celulose S/A. O risco de implantação era grande visto que o projeto de construção era para o sertão do Paraná, onde não haviam casas, e nenhum quilômetro de estradas de rodagem, entretanto, havia uma vantagem, a existência de grande volume de matéria-prima para a fabricação de papel.

O primeiro núcleo operacional, com a função de criar a infra-estrutura da fábrica de papel, fixou local na região central da Fazenda Monte Alegre e recebeu a denominação de Lagoa. As primeiras atividades realizadas foram obras macadamizadas, que possibilitaram, entre outros objetivos, a construção de uma usina hidrelétrica que forneceria energia às vilas e à fábrica. Essa hidrelétrica recebeu o nome de "Mauá". Além da construção da usina houve a necessidade também da construção de um aeroporto, com pista de 950m, na época um dos maiores do Paraná, contava com um serviço aéreo regular entre São Paulo, Monte Alegre, Curitiba e vice-versa, pelos serviços aéreos Cruzeiro do Sul.

A construção da unidade de fabricação de papel situava-se a 13 km da Lagoa, as margens do Rio Tibagi e Harmonia. Logo em seguida foi construída uma barragem no rio Harmonia com capacidade de 5.000.000 m³ de água limpa, garantindo o abastecimento de água na indústria.

Como conseqüência de todo este empreendimento, houve uma verdadeira expedição ao interior do Paraná.

Em 1947, chegou a Monte Alegre como diretor administrativo das IKPC, Horácio Klabin, que determinou a alteração do mapa do Estado do Paraná, na região Sul do Brasil, construindo uma nova cidade, pois já existiam vários núcleos habitacionais na fazenda de Monte Alegre e para a Indústria era muito oneroso manter todo este pessoal dentro da fazenda que também já não atendia a demanda por mais habitações. Observou-se ainda, que começaram surgir moradias clandestinas do outro lado do rio. Iniciou-se então, do lado oposto à fábrica com relação ao rio Tibagi o loteamento de 300 alqueires de terra, esse loteamento chamou-se "Mandaçaia" e mais tarde foi batizado com "Cidade Nova".

Foi obra também de Horácio Klabin a construção do Bonde Aéreo que daria meio de transporte fácil e barato aqueles que trabalhavam na fábrica.

Entre os anos de 1960 até 1964, ocorreram discussões a favor da emancipação da Cidade Nova de seu município de origem, Tibagi. Mas, somente em 21 de março de 1964 o procedimento foi sancionado pelo então governador Ney Aminthas de Barros Braga. Eessa lei deu origem então ao município de Telêmaco Borba, tendo como prefeito Péricles Pacheco da Silva.

A denominação Telêmaco Borba é uma homenagem feita ao coronel Telêmaco Augusto Enéas Morosini Borba, que atuou como desbravador, colonizador, colecionador e escritor na região do Vale do Tibagi.

 

Fonte: http://www.telemacoborba.pr.gov.br/a_cidade/historico/historico.php

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